Dieta Paleolítica

 

Dieta Paleolítica

A dieta paleo se baseia na dieta dos nossos antepassados caçadores e coletores. O cardápio inclui alimentos não processados, que são encontrados na natureza. 
Ou seja, apenas nos alimentarmos com aquilo que o homem foi originalmente “programado” a comer, apenas alimentos naturais, e rigorosamente nada processado. A teoria foi inicialmente proposta por Loren Cordain. A comida da era moderna está carregada de substâncias desnecessárias, desde açúcares, a gordura trans, corantes e aromas artificiais.

 

Todas estas substâncias estão ligadas a doenças como obesidade, cancro, diabetes, doenças cardíacas, Parkinson, Alzeheimer, depressão e infertilidade. Nossos ancestrais eram geneticamente iguais aos humanos modernos. Eles prosperaram comendo tais alimentos e estavam livres dessas doenças.

 


 

Vários estudos sugerem que a dieta paleolítica pode levar à perda de peso significativa (sem precisar contar calorias) e grandes melhorias na saúde. A principal premissa da dieta paleolítica é comer alimentos naturais que faziam parte da dieta do homem antes do surgimento da agricultura. Como na caverna não se contavam calorias, a dieta paleo também prega a alimentação sem um controle rígido da quantidade do que se coloca no prato. O mais importante é o tipo de alimento – e não seu valor energético. 

A dieta paleo ajuda no emagreciemento, pois promove a redução do consumo de carboidratos. Os carboidratos como pães, massas e arroz são digeridos no estômago rapidamente elevando os níveis de glicose na corrente sanguínea; a glicose em excesso é metabolizada e transformada em gordura, levando ao acúmulo no tecido adiposo.

Os carboidratos refinados são excluídos dessa dieta, contribuindo assim com o emagrecimento. A dieta paleolítica prevê a eliminação do consumo de alimentos industrializados em geral; uma vez que o consumo destes alimentos está relacionado ao ganho de peso, aparecimento de inflamações, distúrbios endócrinos e metabólicos.


Como funciona:
De maneira geral, a carne era a base da alimentação no período Paleolítico.
Elas são fontes de proteína e nutrientes de extrema importância na nossa alimentação, uma vez que fazem parte da composição muscular e recuperação dos tecidos; além de ajudarem na produção de hormônios, enzimas, anticorpos e outros agentes metabólicos.
É nas carnes que estão concentradas a maior quantidade de aminoácidos essenciais, aqueles que não produzimos naturalmente em nosso organismo.
Como não havia cozinha na época e os homens ainda não plantavam trigo, milho, arroz, por exemplo; que dirá moer e misturar grãos no período paleolítico. As massas não existiam e, portanto, são naturalmente excluídas da dieta. Por isso, as fontes de carboidratos se tornam apenas as naturais.
As fontes de carboidratos na dieta paleolítica são os legumes, verduras e frutas; que nos trazem a quantidade que precisamos desse macro nutriente e uma boa quantidade de fibras, tendo um menor índice glicêmico do que as massas, além de não causarem inflamações.
O consumo exagerado de carboidratos pode atrapalhar o emagrecimento de diversas maneiras.
Eles se convertem em glicose na digestão, que dá energia ao nosso corpo e é levada às células pela insulina. Quando a glicose está sobrando, ela é convertida em triglicérides, uma energia armazenada para mais tarde, que ao não ser usada, se acumula na forma de gordura localizada.
As gorduras são importantes para o organismo, por isso elas não devem ser cortadas. As mais importantes são as insaturadas, que trazem o efeito de reduzir o colesterol LDL, considerado mau colesterol está em grande quantidade, além de aumentar o HDL, conhecido como colesterol bom.
Já os alimentos industrializados estão vetados.
A maioria dos alimentos industrializados possuem carboidratos refinados como farinha e açúcar branco na composição, que são alimentos de alto índice glicêmico, e com baixo teor de fibras; ou seja, eles são rapidamente absorvidos pelo organismo através da ativação de grande quantidade de insulina.
A desvantagem desse processo, além de evitar a quebra das gorduras, é que o organismo fica resistente a esse hormônio, e isso causa a resistência à insulina, condição associada à pré-diabetes.
Também existe uma grande quantidade de compostos químicos presentes nesses produtos, como corantes, conservantes e estabilizantes; que intoxicam o corpo, causam alergias e doenças. Por fim, a dieta prega o jejum intermitente, provavelmente inspirado na dificuldade desses homens em encontrar comida todos os dias.


Benefício da dieta Paleolítica:

Melhora a intolerância a Glicose;
É uma dieta ótima para diabéticos e para todos aqueles com mais sensibilidade à insulina.
Os níveis de glicose no sangue vão se manter num nível constante, o que significa que dificilmente terás ataques de fome, e vais ainda reduzir o teu potencial de acumular gordura.

Redução do peso;
Como a tua alimentação se baseia em alimentos para os quais o teu corpo foi preparado para digerir e absorver, eliminaste os açúcares, os cereais e fontes de amido, vais aumentar a capacidade de queimar gordura do teu corpo.
Melhoria do perfil lipídico no sangue;
Ao reduzires os níveis do teu perfil lipídico, reduzes a possibilidade de contrair doenças cardiovasculares, tais como ataques cardíacos.


Melhoria do sono;
A dieta do paleolítico tem uma efeito direto sobre as doenças coronárias, que estão associadas a insônia.


Melhoria na qualidade da pele;
Ao eliminar alimentos ricos em açúcares e gordura trans da alimentação, assim como corantes e aromas artificiais, vai acarretar na melhoria significativa da pele, tornando a dieta paleo excelente para que tem problemas de acne.


Melhoria da digestão + propriedades anti-inflamatórias;
A digestão com a dieta paleolítica tem uma significava melhora, além das propriedades anti-inflamatórias. O corpo lida muito melhor com alimentos não processados, sem açúcar e amido.